Caminhantes e observadores da natureza, se deparam com vestígios, que muitas vezes são imcompreensíveis para as pessoas comuns, no entanto, com um olhar mais atento, pode-se identificá-los, como essa pegada de felino de porte médio, provavelmente uma Jaguatirica ou Gato-maracajá.
Próximo ao rio dos Alemães, entre os fragmentos de Florestas ali existentes, ao longo da Estrada de Três Barras, não é raro encontrar pegadas de Paca Agouti paca, que lembram um pouco as de Capivara, mas são bem menores, como pode ser observado nas escalas das fotografias. A Paca, é um animal muito procurado pelos caçadores, daí, pode-se concluir, que onde tem paca, existe uma rica fauna associada.
Segundo relato de pessoas que conhecem o Alto Quiriri há cinco décadas, a Capivara Hidrocaeris hidrocaeris, é um animal que tem aparecido recentemente na Serra Quiriri, sendo provável, que tenha encontrado um ambiente favorável, nas últimas décadas, pois foi construída uma pequena represa ao longo do rio Quiriri, entre cotas altimétricas aproximadas de 1250-1300m anm, favorecendo a ploriferação desta espécie.
Colaboração e agradecimentos: Bióloga Micheli Ribeiro Luiz
e José Carlos dos Santos Jr.
Projeto Felinos do Aguai.
http://www.felinosdoaguai.com/
Fotos: Biólogo Fábio Vieira
Visando a preservação do complexo montanhoso da Serra Quiriri, em seus vários aspectos, este blog se destina a divulgar informações científicas, e também conhecimento popular, referentes a fauna e flora locais, além de estimular novos pesquisadores e curiosos a preservar e admirar as belezas naturais da região Nordeste do estado de Santa Catarina, em especial a Serra Quiriri.
30.3.09
24.3.09
Araçá - Strawberry Guava: Not All Green Is Good
O Araçá Psidium cattleianum Sabine, é uma arvoreta da familía das Mirtáceas, com frutos de cor amarela, até vermelha, muito apreciados para consumo ao natural. Na Serra Quiriri, a espécie possui uma distribuição geográfica, denominada disjunta. Ao subir o Monte Crista, é possível observar alguns indivíduos em Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas, próximo a ponte de arame, onde inicia a trilha. Em praticamente toda a encosta, é uma planta rara, ou inexistente, tornando a ocorrer, próximo aos Campos de Altitude, a aproximadamente 850-900m anm.
O Araçá, foi introduzido no Hawai em 1825, e desde então, tornou-se amplamente espalhado, cobrindo, hoje, quase metade das ilhas (foto), além de: impedir o crescimento das espécies nativas do Hawai, descaracterizar áreas naturais, alterar as comunidades animais, perturbar processos de ecossistemas locais, como a produção de água e abrigar moscas que são pragas na agricultura Havaiana.
Para erradicar a espécie os pesquisadores estão utilizando, um inseto que produz "galhas", e que se constitui em excelente agente biológico no controle do Araçá, pois ataca unicamente essa espécie, não ocorrendo em qualquer outra. O Araçá, é um exemplo, de espécie nativa do Sudeste do Brasil, que tornou-se praga, quando introduzida em local inadequado, além dela, Clidemia hirta, das Melastomatáceas, também é daninha nas ilhas havaianas.
20.3.09
Pesquisadores e Montanhistas
Algumas vezes, pesquisadores e montanhistas são termos diferentes, que acabam sendo reconhecidos, como características ou qualidades, em uma única pessoa. Na foto pode-se observar o "rancho de pedra" usado pelos antigos tropeiros, no Alto Quiriri, e da esquerda para direita L. B. Smith, R. Reitz e o guia Sr. Altmann.
Raulino Reitz descobriu cinco gêneros e 327 espécies novas, foi premiado pela ONU, devido as qualidade das pesquisas botânicas e os serviços em prol do meio ambiente que realizou. Fundou, em junho de 1942, o Herbário Barbosa Rodrigues, ainda hoje sediado em Itajaí. Deve-se a Raulino Reitz a proposta de caracterização da orquídea Laelia purpurata como flor-símbolo do Estado.
Roberto Miguel Klein dedicou boa parte de sua vida ao levantamento fitoecológico da costa atlântica do sul do Brasil,
O meu maior desejo (....). É ver publicada toda a Flora catarinense. Em 1949 veio para Santa Catarina trabalhar com o Dr. Henrique Pimenta Veloso no levantamento fitoecológico da costa atlântica do sul do Brasil, tendo como objetivo estudar o relacionamento das bromélias ou gravatás com a proliferação de larvas dos mosquitos transmissores da malária. Cursou história natural na Universidade Católica do Paraná, de 1960 a 1964.
Lyman B. Smith especialista em todas as bromélias da América, indicou Raulino Reitz para a realização dos estudos sobre a Malária-endêmica no Sul do Brasil. Os pesquisadores citados, foram exemplos dessa união, que inúmeras vezes resultou no aumento do número de espécies conhecidas de plantas pela Ciência.
Reitz e Klein deixaram importante acervo em Herbário com mais de 70.000 amostras coletadas, e uma obra denominada Flora Ilustrada Catarinense, a FIC, que se constitui numa das melhores floras regionais do país, além do Herbário Barbosa Rodrigues, especialmente construído por Reitz para abrigar as coletas metódicas, realizadas no estado de Santa Catarina, durante décadas.
Na década de 1950, Reitz e Klein estiveram 6 vezes coletando na Serra Quiriri, tempo dos ultimos tropeiros....
Raulino Reitz descobriu cinco gêneros e 327 espécies novas, foi premiado pela ONU, devido as qualidade das pesquisas botânicas e os serviços em prol do meio ambiente que realizou. Fundou, em junho de 1942, o Herbário Barbosa Rodrigues, ainda hoje sediado em Itajaí. Deve-se a Raulino Reitz a proposta de caracterização da orquídea Laelia purpurata como flor-símbolo do Estado.
Roberto Miguel Klein dedicou boa parte de sua vida ao levantamento fitoecológico da costa atlântica do sul do Brasil,
O meu maior desejo (....). É ver publicada toda a Flora catarinense. Em 1949 veio para Santa Catarina trabalhar com o Dr. Henrique Pimenta Veloso no levantamento fitoecológico da costa atlântica do sul do Brasil, tendo como objetivo estudar o relacionamento das bromélias ou gravatás com a proliferação de larvas dos mosquitos transmissores da malária. Cursou história natural na Universidade Católica do Paraná, de 1960 a 1964.
Lyman B. Smith especialista em todas as bromélias da América, indicou Raulino Reitz para a realização dos estudos sobre a Malária-endêmica no Sul do Brasil. Os pesquisadores citados, foram exemplos dessa união, que inúmeras vezes resultou no aumento do número de espécies conhecidas de plantas pela Ciência.
Reitz e Klein deixaram importante acervo em Herbário com mais de 70.000 amostras coletadas, e uma obra denominada Flora Ilustrada Catarinense, a FIC, que se constitui numa das melhores floras regionais do país, além do Herbário Barbosa Rodrigues, especialmente construído por Reitz para abrigar as coletas metódicas, realizadas no estado de Santa Catarina, durante décadas.
Na década de 1950, Reitz e Klein estiveram 6 vezes coletando na Serra Quiriri, tempo dos ultimos tropeiros....
15.3.09
Encontradas na Serra Quiriri
Begonia garuvae L.B. Sm. & R.C. Sm.
Esta bela planta foi colecionada no Monte Crista em Garuva, Santa Catarina, por Raulino Reitz e Roberto Miguel Klein, recebendo o nome em homenagem ao município que foi encontrada. É uma das espécies coletadas e descritas para a Serra Quiriri, que apresentam distribuição regional, sendo encontrada nas Floresta Baixas de topo de morro, ou Faxinais, bem como nas bordas próximo aos campos de altitude.
Matayba cristae Reitz
Cubatã do monte crista - Esta espécie da família do Miguel-pintado/Cubatã, foi descoberta no Monte Crista, Serra Quiriri em Garuva, Santa Catarina, daí a origem do nome científico e popular.
Fim de tarde exclusivo na Serra Quiriri, pois observar um visual destes, é um privilégio que dinheiro nenhum pode pagar... (Foto: Julia Meirelles)
(Os amigos de caminhadas, conversas e descobertas, desde 2004 caminhando entre as nuvens.... Werner, Cristine e Oscar)
10.3.09
Plantas Ameaçadas de Extinção no Estado de Santa Catarina
A "INSTRUÇÃO NORMATIVA No 6, DE 23 DE SETEMBRO DE 2008" trata das espécies ameaçadas de extinção no Brasil, nela encontram-se 33 espécies de plantas ameaçadas de extinção para o estado de Santa Catarina (ver lista abaixo). Outras dezenas são consideradas espécies de status incerto, ou seja, "espécies com deficiência de dados sobre distribuição geográfica, ameaças/impactos e usos, entre outras, não permitindo enquadra-las com
segurança na condição de ameaçadas." Entre as espécies com dados insuficientes, que são listadas para o estado catarinense, ao menos 3 ocorrem na serrra Quiriri, e o Ministério do Meio Ambiente tem demosntrado interesse especial quanto a preservação delas.
O Artigo abaixo é um recorte da Instrução!
Art. 6o Para as espécies com deficiência de dados constantes do Anexo II a esta Instrução Normativa deverão ser desenvolvidos estudos visando subsidiar o Ministério do Meio Ambiente na definição do real status de conservação de cada espécie. § 1o A coordenação dos estudos mencionados no caput deste artigo caberá ao Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro e ao Instituto Chico Mendes. § 2o As espécies constantes do Anexo II a esta Instrução Normativa são consideradas prioritárias para efeito de concessão de apoio financeiro à pesquisa pelo Governo Federal.
Espécies com deficiência de dados ocorrentes na Serra Quiriri:
Alstroemeria amabilis M.C.Assis (Alstroemeriaceae)
Trichocline catharinensis var. discolor Cabrera (Asteraceae )
Myrceugenia smithii Landrum (Myrtaceae)
Lista de plantas ameaçadas de extinção em Santa Catarina
Araucariaceae Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze
Arecaceae Butia eriospatha (Butiá) (Mart. ex Drude) Becc.
Arecaceae Euterpe edulis (Jussara, palmito) Mart.
Asteraceae Hysterionica pinnatisecta Matzenb & Sobral (SC )
Blechnaceae Blechnum mochaenum var. squamipes (Hieron.) de la Sota
Bromeliaceae Aechmea apocalyptica Reitz PR, SC, SP
Bromeliaceae Aechmea blumenavii Reitz SC
Bromeliaceae Aechmea kleinii Reitz SC
Bromeliaceae Aechmea pimenti-velosoi Reitz SC
Bromeliaceae Billbergia alfonsi-joannis Reitz
Bromeliaceae Dyckia cabrerae L.B.Smith et Reitz SC
Bromeliaceae Dyckia distachya Hassl. RS, SC
Bromeliaceae Dyckia ibiramensis Reitz SC
Bromeliaceae Vriesea biguassuensis Reitz SC
Bromeliaceae Vriesea brusquensis Reitz PR, SC
Bromeliaceae Vriesea muelleri Mez PR, SC Mata Atlântica
Bromeliaceae Vriesea pinottii Reitz PR, SC Mata Atlântica
Bromeliaceae Vriesea triangularis Reitz SC Mata Atlântica
Dicksoniaceae Dicksonia sellowiana (Xaxim) Hook. MG, RJ - RS
Erythroxylaceae Erythroxylum catharinense Amaral SC Mata Atlântica
Euphorbiaceae Dalechampia riparia L.B.Sm. & Downs SC Mata Atlântica
Fabaceae Aeschynomene fructipendula Abruzzi de Oliveira RS, SC
Fabaceae Mimosa catharinensis Burkart SC Mata Atlântica
Lauraceae Ocotea catharinensis (Canela-preta) Mez PA, RS, SC
Lauraceae Ocotea odorifera (Sassafraz) (Vellozo) Rohwer ES, MG, RS, MA
Lauraceae Ocotea porosa (Imbuia) (Nees) Barroso PR, RS, SC
Lejeuneaceae Myriocoleopsis fluviatilis (Steph.) E.Reiner & Gradst. PR, SC, SP
Malvaceae Calyptraemalva catharinensis Krapov. SC Mata Atlântica
Moraceae Dorstenia tenuis (Violeta-da-montanha) Bonpl. Ex Bureau PR, SC
Poaceae Thrasyopsis jurgensii (Hack.) Soderstr. Ex A.G.Burman PR, RS, SC
Rutaceae Raulinoa echinata R.S.Cowan SC Mata Atlântica
Solanaceae Petunia reitzii L.B.Sm. & Downs SC Mata Atlântica
Solanaceae Petunia saxicola L.B.Sm. & Downs SC Mata Atlântica
Existem 13 bromélias ameaçadas de extinção no estado catarinense, entre elas 7 só ocorrem em Santa Catarina...
segurança na condição de ameaçadas." Entre as espécies com dados insuficientes, que são listadas para o estado catarinense, ao menos 3 ocorrem na serrra Quiriri, e o Ministério do Meio Ambiente tem demosntrado interesse especial quanto a preservação delas.
O Artigo abaixo é um recorte da Instrução!
Art. 6o Para as espécies com deficiência de dados constantes do Anexo II a esta Instrução Normativa deverão ser desenvolvidos estudos visando subsidiar o Ministério do Meio Ambiente na definição do real status de conservação de cada espécie. § 1o A coordenação dos estudos mencionados no caput deste artigo caberá ao Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro e ao Instituto Chico Mendes. § 2o As espécies constantes do Anexo II a esta Instrução Normativa são consideradas prioritárias para efeito de concessão de apoio financeiro à pesquisa pelo Governo Federal.
Espécies com deficiência de dados ocorrentes na Serra Quiriri:
Alstroemeria amabilis M.C.Assis (Alstroemeriaceae)
Trichocline catharinensis var. discolor Cabrera (Asteraceae )
Myrceugenia smithii Landrum (Myrtaceae)
Lista de plantas ameaçadas de extinção em Santa Catarina
Araucariaceae Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze
Arecaceae Butia eriospatha (Butiá) (Mart. ex Drude) Becc.
Arecaceae Euterpe edulis (Jussara, palmito) Mart.
Asteraceae Hysterionica pinnatisecta Matzenb & Sobral (SC )
Blechnaceae Blechnum mochaenum var. squamipes (Hieron.) de la Sota
Bromeliaceae Aechmea apocalyptica Reitz PR, SC, SP
Bromeliaceae Aechmea blumenavii Reitz SC
Bromeliaceae Aechmea kleinii Reitz SC
Bromeliaceae Aechmea pimenti-velosoi Reitz SC
Bromeliaceae Billbergia alfonsi-joannis Reitz
Bromeliaceae Dyckia cabrerae L.B.Smith et Reitz SC
Bromeliaceae Dyckia distachya Hassl. RS, SC
Bromeliaceae Dyckia ibiramensis Reitz SC
Bromeliaceae Vriesea biguassuensis Reitz SC
Bromeliaceae Vriesea brusquensis Reitz PR, SC
Bromeliaceae Vriesea muelleri Mez PR, SC Mata Atlântica
Bromeliaceae Vriesea pinottii Reitz PR, SC Mata Atlântica
Bromeliaceae Vriesea triangularis Reitz SC Mata Atlântica
Dicksoniaceae Dicksonia sellowiana (Xaxim) Hook. MG, RJ - RS
Erythroxylaceae Erythroxylum catharinense Amaral SC Mata Atlântica
Euphorbiaceae Dalechampia riparia L.B.Sm. & Downs SC Mata Atlântica
Fabaceae Aeschynomene fructipendula Abruzzi de Oliveira RS, SC
Fabaceae Mimosa catharinensis Burkart SC Mata Atlântica
Lauraceae Ocotea catharinensis (Canela-preta) Mez PA, RS, SC
Lauraceae Ocotea odorifera (Sassafraz) (Vellozo) Rohwer ES, MG, RS, MA
Lauraceae Ocotea porosa (Imbuia) (Nees) Barroso PR, RS, SC
Lejeuneaceae Myriocoleopsis fluviatilis (Steph.) E.Reiner & Gradst. PR, SC, SP
Malvaceae Calyptraemalva catharinensis Krapov. SC Mata Atlântica
Moraceae Dorstenia tenuis (Violeta-da-montanha) Bonpl. Ex Bureau PR, SC
Poaceae Thrasyopsis jurgensii (Hack.) Soderstr. Ex A.G.Burman PR, RS, SC
Rutaceae Raulinoa echinata R.S.Cowan SC Mata Atlântica
Solanaceae Petunia reitzii L.B.Sm. & Downs SC Mata Atlântica
Solanaceae Petunia saxicola L.B.Sm. & Downs SC Mata Atlântica
Existem 13 bromélias ameaçadas de extinção no estado catarinense, entre elas 7 só ocorrem em Santa Catarina...
4.3.09
Mutirão no Monte Crista
A todos os montanhistas, freqüentadores do Monte Crista, e pessoas com afinidade pelas questões ambientais, faz-se o convite para participarem dos primeiros mutirões ecológicos, que serão realizados nos dias 27 e 28 de março e 4 e 5 de abril de 2009.
O Monte Crista é uma montanha detentora de um rico patrimônio natural e histórico, pois além de possuir belezas ímpares do bioma mata atlântica, abriga em suas vertentes,
o caminho das Três Barras, antiga via de acesso que funcionou entre 1730 a 1850, como rota comercial, ligando São Francisco do Sul a Curitiba. Trata-se de um caminho colonial, pavimentado com blocos de rocha, que tem gerado lendas e histórias
O Monte Crista atrai uma visitação intensa, fazendo com que seja a montanha mais impactada da região nordeste de Santa Catarina. A inexistência de uma unidade de conservação e pouca orientação sobre os cuidados essenciais à conservação e conduta nos ambientes de montanha, colaboram ainda mais para danos significativos ao solo, à fauna e flora, aos recursos hídricos e ao patrimônio histórico.
Ações voluntárias como da Associação Joinvilense de Montanhismo – AJM, que vem realizando durante 5 anos trabalhos de sensibilização e cadastro dos visitantes nos feriados de páscoa e
recuperação nas trilhas, contribuem para a preservação do local, e minimização de impactos nestes frágeis ambientes, detentores de rara biodiversidade e berço de importantes mananciais que abastecem a população á jusante. Mas isso ainda é muito pouco e devem-se juntar esforços em prol do Monte Crista. Espero que os caminhantes que apreciam ir ao Monte Crista no feriado de Páscoa, contribuam
para a conservação da montanha, pratiquem o mínimo impacto nas trilhas e acampamentos, cuidando para deixar o ambiente como foi encontrado, ou seja um pedaço de paraíso. Os interessados escrevam para montecarvalho@ig.com.br ou poderão comparecer nas reuniões da AJM, localizada no Clube de Rádio Amadores de Joinville – CRAJE, situado em frente ao Parque zoo botânico de Joinville no pé do morro do Boa Vista, todas as quintas feiras a partir às 20h. Grato desde já e saudações montecristensis. Reginaldo Carvalho, Diretor Ambiental – AJM.
O Monte Crista é uma montanha detentora de um rico patrimônio natural e histórico, pois além de possuir belezas ímpares do bioma mata atlântica, abriga em suas vertentes,
o caminho das Três Barras, antiga via de acesso que funcionou entre 1730 a 1850, como rota comercial, ligando São Francisco do Sul a Curitiba. Trata-se de um caminho colonial, pavimentado com blocos de rocha, que tem gerado lendas e histórias
O Monte Crista atrai uma visitação intensa, fazendo com que seja a montanha mais impactada da região nordeste de Santa Catarina. A inexistência de uma unidade de conservação e pouca orientação sobre os cuidados essenciais à conservação e conduta nos ambientes de montanha, colaboram ainda mais para danos significativos ao solo, à fauna e flora, aos recursos hídricos e ao patrimônio histórico.
Ações voluntárias como da Associação Joinvilense de Montanhismo – AJM, que vem realizando durante 5 anos trabalhos de sensibilização e cadastro dos visitantes nos feriados de páscoa e
recuperação nas trilhas, contribuem para a preservação do local, e minimização de impactos nestes frágeis ambientes, detentores de rara biodiversidade e berço de importantes mananciais que abastecem a população á jusante. Mas isso ainda é muito pouco e devem-se juntar esforços em prol do Monte Crista. Espero que os caminhantes que apreciam ir ao Monte Crista no feriado de Páscoa, contribuam
para a conservação da montanha, pratiquem o mínimo impacto nas trilhas e acampamentos, cuidando para deixar o ambiente como foi encontrado, ou seja um pedaço de paraíso. Os interessados escrevam para montecarvalho@ig.com.br ou poderão comparecer nas reuniões da AJM, localizada no Clube de Rádio Amadores de Joinville – CRAJE, situado em frente ao Parque zoo botânico de Joinville no pé do morro do Boa Vista, todas as quintas feiras a partir às 20h. Grato desde já e saudações montecristensis. Reginaldo Carvalho, Diretor Ambiental – AJM.
Endemismo nos Campos de Altitude
Alstroemeria amabilis M.C.Assis sp. nov.
Em 2003 foi descrita uma nova espécie de Alstroemeriácea, que até o momento parece endêmica dos Campos de Altitude na Serra do mar do Paraná, e da Serrra Quiriri no estado de Santa Catarina,
sendo aí o limite austral de sua distribuição.
Na Serra Quiriri, tem sido encontrada em altitudes superiores a 1400m snm. Mapa elaborado com programa DIVA-GIS, e informações geográficas disponíveis no CRIA.ORG
Veja o artigo completo em pdf http://www.scielo.br/pdf/abb/v17n2/a02v17n2.pdff/abb/v17n2/a02v17n2.pdf
Em 2003 foi descrita uma nova espécie de Alstroemeriácea, que até o momento parece endêmica dos Campos de Altitude na Serra do mar do Paraná, e da Serrra Quiriri no estado de Santa Catarina,
sendo aí o limite austral de sua distribuição.
Na Serra Quiriri, tem sido encontrada em altitudes superiores a 1400m snm. Mapa elaborado com programa DIVA-GIS, e informações geográficas disponíveis no CRIA.ORG
Veja o artigo completo em pdf http://www.scielo.br/pdf/abb/v17n2/a02v17n2.pdff/abb/v17n2/a02v17n2.pdf
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